"Então violência será o uso de uma força para obter do indivíduo ou grupo aquilo que eles não querem consentir espontaneamente.Assim ela se exerce sobre um homem ou grupo de homens com o objetivo de alcançar o que a palavra e a persuasão não obtêm, por isso, diz Domenach, a violência ataca sempre uma liberdade e, mesmo quando destrói, é mais para submeter do que para aniquilar.
Essa é uma afirmação pessoal para que esta análise possa ser entendida.Não é uma opção por uma escola ou por um autor, aliás, numerosos e divergentes.
Na compreensão do fenômeno cultural, segundo Jean Paul Audet, de acordo com seu modelo cultural, é fundamental a análise do fenômeno na sua gênese pré-cultural, na soleira da cultura. “É a linguagem que faz aparecer a violência”, diz Éric Weil.
“O homem, ser falante – ou, se se prefere, ser pensante – é o único a revelar a violência, porque é o único a procurar um sentido, a inventar, a criar um sentido para a sua vida e seu mundo, um sentido para a vida num mundo organizado e compreensível através da referência à vida, como região do sentido da vida.Só o homem conhece e designa a violência.”
- Adair C. Peruzzolo em Violência, direitos e cidadania, no livro Cidadania/Emancipação.
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